domingo, 22 de julho de 2012

MENSAGEM BÍBLICA: FRUTO DO ESPÍRITO - TEMPERANÇA (DOMÍNIO PRÓPRIO)

Temperança (domínio próprio)

A dimensão final do fruto do Espírito é a temperança ou autocontrole, isto é, a autodisciplina. É a capacidade de ser moderado, de dominar o ego e controlar a si próprio.

A temperança implica dominar as paixões sensuais e moderar os hábitos diários, ao invés de satisfazer os próprios desejos (2 Timóteo 1.7).

A temperança como fruto do Espírito realiza no cristão o inverso das maquinações e obras iníquas da carne. Temperança é domínio próprio em ação!

O domínio próprio é a capacidade de governar nossos próprios desejos (Gênesis 4.7). Diferente da pessoa que anda na carne, o servo do Senhor deve mostrar o domínio próprio (Provérbios 16.32; 25.28/ Atos 24.25/ 1 Timóteo 3.2/ Tito 2.2/ 2 Pedro 1.6).

Baseia-se no autocontrole e na moderação encontrados naqueles que vivem para a Glória de Deus (2 Coríntos 5.15/ Colossenses 3.1-3).

O domínio próprio é o controle que o cristão exerce sobre sua vida (Tiago 3.2). É a autodisciplina sobre suas palavras e atos.

É a virtude que nos dá as condições para controlar nossa vida, nos capacitando a negar nossos desejos carnais. A pessoa que aprende a se dominar é capaz de vencer os vícios e maus hábitos que governam as vidas muitas pessoas que continuam a andar na carne.

O domínio próprio nos induz a refrear a sensualidade e a usar todas as coisas com moderação (1 Coríntios 6.12).

Quem tem domínio próprio se auto-domina (1 Coríntios 9.25). Quem não tem é dominado por algo ou por alguém.

Quem tem, não permite que sentimentos e desejos o controlem; antes, controla-os, não se permitindo dominar por atitudes, costumes e paixões.

Domínio próprio, portanto, é a capacidade de efetiva que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente.

O temperante segundo Tito 1.8 é aquele que exerce autocontrole sobre as paixões ou desejos desregrados da alma.

Na criação, Deus dotou o homem de certas faculdades necessárias à sobrevivência: alimentar-se, preservar-se, reproduzir-se, dominar sobre a criação e adquirir bens.

No entanto, com a entrada do pecado, essas aptidões inatas foram contaminadas pelo pecado. A partir de então, surgiram a glutonaria, o suicídio, a prostituição, a servidão, a ganância, a cobiça, etc. Esses últimos manifestam-se muitas vezes de modo incontido, aprisionando a pessoa aos vícios e ao desejo irrefreável de cometer tais pecados. A Bíblia os chama de “concupiscência da carne”.

Deus anela que o crente tenha domínio próprio, pois este fruto capacita o crente a renunciar a impiedade e as concupiscências mundanas (Tito 2.11,12/ 1 Pedro 4.2/ 1 João 2.16,17).

O fruto da temperança abrange a renúncia aos desejos ou prazeres pecaminosos. A idéia principal de temperança é força, poder ou domínio sobre o ego, inclusive petulância, brutalidade e vanglória.

É o controle de si mesmo sob a orientação do Espírito Santo.

A palavra temperança também é usada em referência ao domínio do cristão sobre os desejos sexuais (1 Coríntios 7.9).

Prostituição, impurezas e lascívia são as obras da carne que se referem mais especificamente aos desejos sexuais desenfreados.

Uma pessoa impura, adúltera e lasciva tem dificuldades de conviver com um Deus Santo. Deus concede ao homem e a mulher a possibilidade de se satisfazerem no matrimônio, mas a partir do momento em que não há mais autocontrole nesse assunto, os desejos sexuais tornam-se desenfreados e contaminam o corpo.

Deus criou o sexo para a recreação e a procriação, e Se encarrega de abençoá-lo. Para isso, o crente deve seguir o padrão bíblico em relação ao sexo para preservar seu corpo em santidade e agradar ao Senhor.

A falta de temperança leva a pessoa a cometer excessos ao dar vazão aos desejos pecaminosos da carne. O melhor antídoto contra isso é estar cheio do Espírito Santo, porque desta maneira estaremos sob o Seu controle. Ele nos ajuda a dominar nossas fraquezas, e submetermo-nos à Sua vontade (João 3.6/ Romanos 8.5-9).

Sem o auxílio do Espírito de Deus, nossas inclinações naturais cedem facilmente aos desejos pecaminosos. Todavia, ao nascermos do Espírito Santo, a nova natureza divina em nós esforça-se por cumprir toda a Sua vontade e agradá-lO.

O propósito divino é que os cristãos tenham uma vida equilibrada. Isto implica equilíbrio espiritual, físico e emocional. Vida equilibrada é viver com moderação.

Isto significa que devemos evitar os extremos de comportamento ou expressão, conservando os apropriados e justos limites.

Obviamente há coisas das quais o cristão tem de se privar totalmente (Marcos 7.22,23/ Romanos 1.29-31; 3.12-18/ Gálatas 5.19-21), entretanto, Deus criou muitas coisas boas para delas desfrutarmos com prudência, sob a orientação do Espírito Santo e da Palavra de Deus.

Examinemos os ensinos bíblicos quanto à temperança em áreas específicas de nossa vida:

a) Controle da língua. A temperança começa com o controle da língua (Tiago 3.1-12). Se você não controla sua língua, sua fala, sua conversa, não controla nada mais em sua vida. O cristão não deve se envolver em conversação torpe nem em palavras vãs (Efésios 4.29; 5.4).

b) Moderação nos hábitos cotidianos. A glutonaria e a bebedice são hábitos pecaminosos contra os quais somos advertidos na Bíblia (Provérbios 23.20,21/ Gálatas 5.21). O cristão deve alimentar-se adequadamente.

c) Moderação no uso do tempo. O cristão não deve ocupar-se com atividades inúteis, mas deve ocupar-se com atividades edificantes (1 Coríntios 10.23). Jesus destacou a importância de usar nosso tempo (Lucas 12.15-21,35-48). O crente equilibrado o dividirá entre a família, o trabalho, o estudo da Bíblia, a igreja, a oração, o descanso e o lazer. O indivíduo que desperdiça tempo em atividades inúteis, não tem domínio próprio (1 Tessalonicenses 5.6-8).

d) Autodomínio da mente. O crente não deve pensar coisas vãs e infrutíferas, mas pensar tudo que é puro, justo e verdadeiro (Filipenses 4.8). No mundo de hoje, há muitas atrações e passatempos aparentemente inofensivos com o objetivo de afastar-nos de nossas responsabilidades para com Deus. O que lemos, vimos, ou ouvimos causa impacto em nossa mente, por isso precisamos da ajuda do Espírito Santo a fim de conservá-la pura.

25 comentários:

  1. Muito obrigada amei está explicação!

    ResponderExcluir
  2. Uma explicação muito precisa obrigado.

    ResponderExcluir
  3. Deus abençoe pela palavra de estudo!

    ResponderExcluir
  4. Muito bom. Parabéns pela a explicação

    ResponderExcluir
  5. Muito bom. Parabéns pela a explicação

    ResponderExcluir
  6. Muito bom. Ótimo conteúdo de estudo.

    ResponderExcluir
  7. Muito bom. Ótimo conteúdo de estudo.

    ResponderExcluir
  8. Ta de parabéns!!!ótima explicação!!!!

    ResponderExcluir
  9. Muito bom,me ajudou muito,Deus abençoe

    .




    ResponderExcluir
  10. Muito bom,me ajudou muito,Deus abençoe

    .




    ResponderExcluir
    Respostas
    1. muito bom,vai me ajuda bastante,Deus abençoe a sua vida

      Excluir
    2. muito bom,vai me ajuda bastante,Deus abençoe a sua vida

      Excluir
    3. muito bom,vai me ajuda bastante,Deus abençoe a sua vida

      Excluir
  11. Muito bom,me ajudou muito,Deus abençoe muitoo

    ResponderExcluir
  12. Muito bom,me ajudou muito,Deus abençoe muitoo

    ResponderExcluir
  13. gostei, este blog me ajuda bastante.

    ResponderExcluir
  14. Gostei Blog abençoado. Que a unção do Espirito Santo de Deus esteja sempre com voces

    ResponderExcluir
  15. Deus abençoe por esta instrução poderosa

    ResponderExcluir
  16. A moderação nos leva ater equilíbrio.

    ResponderExcluir
  17. Muito edificante,glórias a Deus,que o Espírito Santo nos condusa a ter equilíbrio.

    ResponderExcluir
  18. Muito bom .Deus abençoe este estudo

    ResponderExcluir