Bondade
A bondade é a
prática ou expressão da benignidade, fazer o que é bom. Inclui servir aos
outros e ser generoso.
Pode ser afável e
forte, mas também implica repreensão e disciplina com a finalidade de conduzir
ao arrependimento e ao perdão.
Bondade denota
serviço ou ministério em favor do próximo, um espírito de generosidade colocado
em prática, concernente a servir e a doar (Romanos 15.14/ 2 Tessalonicenses
1.11).
É o resultado
natural da benignidade, a manifestação da ternura, compaixão e brandura.
A benignidade é o
sentimento que nos destaca, ao passo que a bondade é a atitude que nos destaca.
Se entendermos
que benignidade é uma qualidade, bondade é a prática de um coração benigno.
Quando os frutos
da bondade e da benignidade são desenvolvidos em nós, contemplamos as pessoas
com o olhar divino e alcançamo-las através do amor de Deus manifestado em nós.
Nosso serviço é
conduzir as pessoas a conhecer Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e atender
às necessidades que porventura possam ter. Isso implica ser companheiro,
oferecer hospitalidade, ajudar com os problemas, encorajar e, acima de tudo,
demonstrar amor.
Deus é a Fonte da
bondade, porque Ele é bom (1 Crônicas 16.34/ 2 Crônicas 5.13;
7.3/ Esdras 3.11/ Salmos 33.5; 100.5; 106.1; 107.1,8,15,21,31; 118.1; 136.1/ Jeremias
33.11/ Naum 1.7/ Marcos 10.17,18/ Romanos 2.4).
O Espírito Santo
transmite essa virtude como um fruto, para que cada um, do bom tesouro do seu
coração, possa tirar o bem (Lucas 6.45/ Efésios 5.9).
Barnabé foi cheio
do Espírito Santo e, por isso, se tornou um homem bom (Atos 11.24).
Diante da
eternidade será manifestado o fato de que Deus dá valor à bondade (Mateus 25.23).
O homem bom, que
serve aos outros, é rico, embora lhe falte bens materiais. Certamente esta era
a situação dos cristãos na igreja de Esmirna (Apocalipse
2.9) e nas igrejas da Macedônia (2 Coríntios
8.1-3).
Conforme está
descrito no texto bíblico precedente, uma característica distintiva da bondade
cristã é a generosidade (2 Coríntios 9.6-12).
Segundo a Bíblia,
Deus abençoa os que ajudam os pobres e necessitados (Deuteronômio 15.10,11).
Os dízimos e as
ofertas do crente são um modo de reconhecermos a Soberania de Deus sobre nossa
vida e bens, inclusive o dinheiro. A entrega dos dízimos e ofertas demonstra o
que está em nosso coração, ou seja, desprendimento das coisas temporais (Mateus 6.19-21).
Devemos tratar os
outros da mesma maneira que Deus nos trata, com misericórdia e graça (Colossenses 3.12,13/ Efésios 4.32).
Os cristãos não
devem ser pessoas avarentas, que perdem a capacidade de ser generosas e dar
mais do que uma pessoa realmente merece (confere: Mateus
20.1-16).
Deus é generoso
para conosco, assim, podemos ser generosos para com os outros.
Estar em Cristo
exige que sejamos pessoas boas, tenhamos intenções boas e pratiquemos boas
obras. Não praticamos boas obras para ser salvos, e sim por já ser salvos.
A salvação é
adquirida mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo, e não por causa de
nossa bondade e santidade (Efésios 2.8).
Contudo, como
cristãos, devemos refletir o caráter de Cristo através da manifestação do fruto
do Espírito produzido em nós.
Não somos salvos por meio das boas obras, mas, para
praticá-las.
Por nossas boas
ações somos identificados como filhos de Deus e Este é glorificado (2 Tessalonicenses 1.11,12).
Nossas boas obras
devem ser feitas de forma a não chamar a atenção, para que não sejam feitas
como para agradar aos homens, mas a Deus.
A discrição na
realização das boas obras agrada a Deus, motivo pelo qual podemos esperar dEle
a retribuição (Mateus 6.2-4).
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