“Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor,
dirijam-nos o caminho até vós, e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor
uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim
de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na
presença de nosso Deus, na vida de nosso Senhor Jesus, com todos os seus
santos” (1 Tessaloncenses 3.11-13). O amor é o principal fundamento da vida cristã.
Aqueles que querem
se tornar cristãos autênticos deve buscar o caminho do amor incondicional, que
não espera nada em troca. Do amor abnegado, que exige renúncia da nossa própria
vontade, dos nossos próprios interesses (1 Coríntios 13.4-6).
O princípio do amor consiste em Deus ter-nos amado primeiro,
revelando a grandeza desse amor através da Pessoa de Jesus Cristo.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna” (João 3.16).
“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em
haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos
amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados... Nós amamos
porque ele nos amou primeiro” (1João 4.9,10,19).
Jesus Cristo é a exata expressão do grande amor de Deus! Com
amor eterno Ele nos amou, com benignidade nos atraiu (Jeremias 31.3).
Sabemos o que é o
amor ágape pelo exemplo de Jesus. É o
amor que Jesus ensinou e viveu.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu
também o amarei e me manifestarei a ele... Se alguém me ama, guardará a minha
palavra; e meu Pai o amará, e viremos pare ele e faremos nele morada” (João 14.21,23).
Esse amor nos é transmitido através do Espírito Santo.
“E a esperança não traz confusão, porquanto o
amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado” (Romanos 5.5).
“E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e
Deus nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos
deu” (1 João 3.23,24).
“Nisto conhecemos que permanecemos nele e ele,
em nós: em que nos deu do seu Espírito” (1 João 4.13).
O Espírito Santo
revela-nos o amor de Deus com o intuito de amá-lO e conhecê-lO ainda mais.
Essa transmissão é feita a partir de uma transformação
espiritual, a qual a Bíblia denomina de “novo nascimento”, isto é, um novo
nascer com Deus, nascer do Espírito, um novo nascer espiritual (confere: João 1.1-5,10-13; 3.1-8/ Tito
3.3-7).
E esse novo nascimento só é possível a partir de uma
verdadeira entrega ao Senhorio de Jesus Cristo.
“Aquele que confessar que Jesus é o Filho de
Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus” (1 João 4.15).
“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é
nascido de Deus... Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.
Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a
vida” (1 João 5.1,11,12).
O que Deus pede de
todos quantos crêem em Cristo e que recebem a salvação é o amor devotado.
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o
teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Deuteronômio 6.5).
Amar a Deus acima de
tudo é o nosso dever e privilégio. Como fazer isso? De todo o nosso coração,
alma, força e entendimento!
Este amor requer uma
atitude de coração, pela qual atribuímos a Deus tanto valor e estima, que
verdadeiramente ansiamos pela comunhão com Ele, esforçamo-nos para obedecer-lhE
e sinceramente nos importamos com Sua Glória e vontade na terra.
A palavra coração refere-se ao homem interior,
isto é, envolve espírito e alma.
Devemos amar a Deus
com toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo. Assim sendo, também amaremos
o que Ele ama e Lhe pertence: Sua Palavra, Seus filhos, Sua obra, Sua igreja e
as ovelhas perdidas.
O amor de Deus
abrange: Um vínculo pessoal de fidelidade e lealdade a Ele; a fé como firme e inabalável liame
com Aquele a quem fomos unidos pela filiação; o fiel cumprimento das nossas
promessas e compromisso para com Ele; a devoção cordial, expressada em nossa
dedicação aos padrões justos de Deus no meio de um mundo que O rejeita; e o
anseio pela Sua presença e pela comunhão com Ele.
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