quinta-feira, 12 de julho de 2012

MENSAGEM BÍBLICA: CONDIÇÕES ESSÊNCIAIS DE UMA ORAÇÃO BEM-SUCEDIDA - PARTE 3

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Coração perdoador


Para que tenhamos uma oração bem-sucedida, devemos que ter um coração perdoador.  

“E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoaste, também vosso Pai celeste não vos perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11.25,26)

Se não tivermos um coração perdoador, nossas orações serão vãs. 

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]! Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.9-15)

Devemos perdoar sempre as ofensas alheias, porque Cristo perdoou as nossas. Cristo nos ensinou que não há limites para o perdão (confere: Mateus 18.15-22/ Lucas 17.3,4)

Ele nos mostrou que as ofensas que comentemos contra Deus eram muito maiores, e mesmo assim Deus nos perdoou. Portanto, devemos fazer o mesmo como o nosso semelhante (confere: Mateus 18.23-35)

“Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.31,32).
  
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.12,13).
 

Ser uma pessoa justa


Para que nossas orações sejam bem-sucedidas, devemos ser pessoas justas diante de Deus.  

“Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5.13-16).

Nesta passagem mostra que a oração de um justo pode muito em seus efeitos (confere: Gênesis 18.22-33).  

“Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males” (1 Pedro 3.12)

Se nós formos pessoas justas, Deus ouvirá sempre as nossas orações, do contrário, nossas orações serão vãs.  

“Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor... Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações... Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra” (Salmos 34.15,17,19)

Uma pessoa justa ela é reta, íntegra, que pauta pela justiça, pela equidade, pelo direito.
 
Vida de oração


Evidentemente, para que nossas orações sejam sempre bem-sucedidas devemos manter uma vida de oração. 

A principal função da oração é nos comunicar com Deus ou nos religar a Ele. É a ação pela qual o ser humano se põe em comunhão com Deus. 

Na oração Deus nos chama para ter uma intimidade com Ele. 

Jesus, nosso maior exemplo, foi um homem de oração (Lucas 5.16; 6.12; 9.28/ João 12.20-28; 17.1-15). Ele passava noites em oração (Lucas 6.12)

Assim, a oração deve ser a norma dos cristãos (Romanos 1.8-10; 12.12/ Efésios 1.15-19/ Filipenses 1.3-5/ Colossenses 1.9/ 1 Tessalonicenses 1.2)

Todo cristão deve ser perseverante na oração (Lucas 21.34-36/ Efésios 6.18/ Colocenses 4.2/ 1 Tessalonicenses 5.4-10,17/ Apocalipse 3.3).

As pessoas geralmente não param para pensar sobre o lugar da oração em suas vidas. A maior parte delas justifica a sua negligência com a oração dizendo que não tem tempo. 

Afirmam estar ocupados demais para orar. Dizem que precisam acordar muito cedo e deitar muito tarde, e que por causa das tantas atividades não possuem tempo para se dedicarem à oração. Concluem que o seu tempo é muito curto e que há outras prioridades. 

Assim a oração ocupa o último lugar nas suas preferências. Não reservam um único momento para estarem a sós com Deus: o dia começa e termina, e a pessoa nem sequer cogitou a possibilidade de reservar um período do dia para se dedicar exclusivamente à oração. 

A ausência de oração ocasiona muitos prejuízos na nossa caminhada espiritual. Sem a vida de oração o crente não tem comunhão com Deus e com isso fica sujeito a se envolver com as tentações e desse modo, cair em pecados. Estará à mercê da queda e no afastamento dos caminhos de Deus. 

“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26.41). Aqui Jesus mostrou que se a pessoa não vigia e ora, ela certamente será envolvida com a tentação e cairá em pecado. Se quisermos alcançar vitórias na vida espiritual devemos ter uma vida de oração.

Veja o exemplo de Daniel em Daniel 6. Ele comandava 120 cidades, províncias, uma ocupação louca. Mas mesmo assim, ele arrumava tempo pra orar pra Deus três vezes por dia (confere: Daniel 6.10). Aqui nos mostra que quando a gente quer alguma coisa, a gente arruma tempo. E quando a gente não quer, arruma desculpa. 

Daniel governava 120 províncias e três vezes ao dia ele orava. Isso ocorria porque ele queria ter um compromisso real com Deus. Ele almejava vencer com Deus. E Deus honrava a atitude de Daniel respondendo imediatamente as suas orações (confere: Daniel 9.21; 10.10-14)

O próprio Jesus era uma Pessoa extremamente ocupada. Constantemente as pessoas vinham procurá-lo, desejando receber uma palavra de aconselhamento, o esclarecimento de uma dúvida, o ensinamento acerca do Reino de Deus ou uma ministração de cura. Ele era tão requisitado que houve ocasiões em que Ele não conseguia nem mesmo comer, porque as pessoas iam e vinham para ouvi-lO e tocá-lO (confere: Marcos 3.9,20; 6.31,32/ Lucas 4.42)

Apesar disso, Ele sempre encontrava tempo para se dedicar à oração. Apesar das multidões virem para ouvi-lO e para serem curadas, Ele “se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5.16). Ele se afastava das pessoas e buscava se dedicar à oração. 

Jesus não se deixava levar pelas pressões das pessoas e nem do seu ministério. Ele entendia que mais importante era o seu relacionamento com o Pai. Por isso, o Seu tempo de oração era o Seu tempo de relacionamento pessoal, de encontro e de comunhão com o Pai.

Por isso, nós também, por causa do nosso relacionamento com Deus, precisamos separar algum período do nosso dia para nos dedicarmos à oração. 

Ainda que haja muitas atividades, que tenhamos que acordar cedo e deitarmos tarde, que tenhamos várias horas do nosso dia ocupadas com o estudo e trabalho, que aos nossos olhos não exista tempo para se voltar para Deus em oração, precisamos nos esforçar para separar um período do nosso dia para orar. 

O apóstolo Paulo recomenda: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17). Isso não quer dizer que tenhamos de passar o maior tempo possível de joelhos. Significa estar em constante comunhão com Deus. 

Você pode estar ligado com Deus enquanto dirige o automóvel, no trabalho ou durante qualquer outra atividade. 

Paulo exorta o cristão a orarem no espírito (1 Coríntios 14.14-16/ Efésios 6.18)

A oração é um estado de espírito, embora isso não dispense aquele tempo que passamos de joelhos na presença de Deus. Também não devemos interpretar a oração como mera rotina, mas momentos de comunhão profunda entre Deus e o cristão. 

Sem a vida de oração não teremos sucesso em nossas orações.


:: Por Anderson Quadros, mensagens bíblicas. 

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