O fruto do
Espírito representa nove diferentes valores.
Em Gálatas 5.22, encontramos essas nove virtudes: amor (caridade), alegria
(gozo), paz, longanimidade (paciência), benignidade, bondade, fé (fidelidade),
mansidão e temperança (domínio próprio); todas elas dentro do fruto do
Espírito.
Amor
A primeira
virtude do fruto do Espírito é o amor divino ou ágape, o qual é abnegado, profundo e constante; sua maior expressão
encontra-se em Deus e no ato de Cristo na cruz.
O amor é a
essência de todas as virtudes morais de Cristo originadas pelo Espírito Santo,
e implantadas no crente. O amor, em seu conceito mais sublime, é personificado
em Deus.
A melhor e mais
curta definição do amor é Deus, pois, Deus é Amor. Este foi manifesto à
humanidade por Jesus Cristo (João 3.16; 13.1/ Romanos 5.8/
1 João 4.9,10).
Cristo é o amor
encarnado, a própria personificação do amor perseverante, doador e sacrifical (João 1.14; 13.1; 15.9-13/ 2 Coríntios 8.9).
Há pelo menos
quatro tipos de amor:
1) O amor divino é expresso pela palavra grega ágape (João 3.16). Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto,
emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo a manifestará em
nós à proporção que Lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de
Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência
a Sua Palavra (1 João 4.19). É o amor ágape descrito em 1 Coríntios 13.
2) Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia (phileo), que significa “amor fraternal ou bondade fraterna e
afeição”. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos
relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao ágape, porquanto
depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos somente com
os que assim agem (Lucas 6.32).
3) Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na
Bíblia: o eros. Este é o amor físico
proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no
que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se
concupiscência. É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
4) Há ainda outro tipo de amor definido pelos gregos, storge, o amor do núcleo familiar. O
maior desses é o amor ágape, o amor de Deus, que foi manifestado na vida de
Jesus.
Amor é a suprema
virtude do fruto espiritual! Jesus foi persistente ao ensinar os discípulos
acerca do amor (João 13.34,35).
Pelo fruto do
Espírito, somos desafiados a amar mesmo nossos inimigos (Mateus 5.43-46/ Romanos 12.9,10,14,17-21). Este é um ato de escolha, de vontade, e não pode ser
dependente de um possível retorno por parte de quem nos ofende. É uma vitória
sobre a natureza carnal, e dificilmente se consegue isto sem auxílio do Senhor
Jesus.
O amor é a
essência da vida cristã. É maior do que a fé, a esperança (1 Coríntios 13.13), e os dons espirituais (1 Coríntios 12.31; 13.8-10). Procede de Deus
(1 João 4.7), ou melhor, é a expressão do
próprio Deus (1 João 4.8) e está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Romanos 5.5).
É o amor que
tanto nos move a viver de acordo com o padrão divino quanto impulsiona para exercitar
o amor (2 Coríntios 5.14).
O cristão
torna-se mais parecido com Cristo no amor do Espírito Santo (Colossenses 1.8).
Se o nosso amor é
uma extensão do amor de Cristo, frutificaremos abundantemente em casa, no
trabalho, na escola, na igreja.
O amor é a chave
de ouro para abrir a porta da frutificação espiritual. Em 1 Coríntios 13.4-7, se fala das nove virtudes
espirituais, mencionadas em Gálatas 5.22, todas vinculadas ao amor.
Aqui se esconde
uma realidade muito importante. Todas as virtudes espirituais têm no amor a sua
origem (confere: Colossenses 3.12-14).
Assim, o fruto é
o amor, mas as outras virtudes são reflexos dele:
a) Amor. “não busca o seu próprio interesse, não é egocêntrico” (1 Coríntios 13.5);
b) alegria. “não se alegra com a injustiça, mas com a verdade” (versículo 5);
c) paz. “não se exaspera, nem se irrita, mas é sereno, mesmo nas
dificuldades” (versículo 5);
d) longanimidade. “é paciente, tudo sofre e suporta” (versículos 4,7);
e) benignidade e bondade. “é generoso, bondoso, sacrifical, benigno” (versículo 4);
f) fé. “tudo crê” (versículo 7);
g) mansidão. “é manso, não é egoísta e nem soberbo” (versículo 4);
h) temperança. “não se porta com indecência, indelicadeza, impropriedade, possui
domínio próprio” (versículo 5).
Como se vê, o
fruto de Gálatas 5.22 é visto em 1 Coríntios 13.4-7. O amor de Deus em nós reúne
em si todas as virtudes indispensáveis para a frutificação espiritual.
Muito bom estudo sobre o fruto do espírito! Precisamos sempre de blogs assim para falar da palavra de Deus. Eu também tenho um blog, já está convidado a conhecer. Um abraço e a Paz!!
ResponderExcluirdryelleallen.blogspot.com.br
gostei tbm ótimo
ResponderExcluirObrigado por esse estudo me ajudou muito,usa linguagem muito clara e objetiva de fàcil entendimento
ResponderExcluirEu gostei deste estudo.
ResponderExcluirMuito edificante 👏👏👏
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