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Sempre que
passarmos por algum aprendizado de fé no Senhor não é para ficarmos acomodados, antes
é para que possamos ter condição de passar por outros problemas semelhantes
e/ou até maiores.
E foi justamente
o que ocorreu com os discípulos no episódio da segunda multiplicação (confere: Mateus 15.32-39/ Marcos 8.1-10).
É muito
interessante notar que, ao contrário do primeiro episódio, dessa vez é o
próprio Jesus que Se manifesta primeiro, porém, de maneira diferente.
Não tendo a
multidão o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse: “Tenho compaixão
desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer.
Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e
alguns deles vieram de longe” (Marcos 8.1-3).
Jesus teve
compaixão da multidão, mas ao contrário dos discípulos na outra vez, Ele não
queria despedir a multidão.
Na verdade, Jesus
fez esse comentário de propósito, pois queria saber se os discípulos aprenderam
com a lição do primeiro episódio. Ele estava com o intuito de provar a fé
deles.
Analisando sobre
a situação, esse foi um teste de fé fácil demais. Jesus dessa vez deu uma colher de chá
para eles, pois, provou a fé deles mediante a um mesmo acontecimento.
Assim, como eles
viram o que Jesus fizera na primeira vez, saberiam que Ele seria capaz de
repetir o mesmo feito. Aí era moleza! Era só usar a fé!
Entretanto, não
foi isso que eles fizeram. Em vez disso, veja o que eles disseram: “Onde haverá
neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?” (Mateus 15.33); “Donde poderá
alguém fartá-los de pão neste deserto?” (Marcos 8.4).
Como é que é?!
Onde haverá no deserto tantos pães pra fartar a multidão?! Que ridículo!
Eles declararam não
saber donde poderia encontrar tantos pães para alimentar toda aquela multidão.
Não sabiam? Como
assim, não sabiam? Eles não se lembram do que Jesus fizera da outra vez?
Eles não criam
que Jesus fosse capaz repetir o mesmo feito? Que vergonha! Quanta ingenuidade!
Nisso vemos o
quanto os discípulos insistiam na pequena fé. O quanto eles insistiam em
permanecer numa fé fraca. Não aprenderam nada com a primeira multiplicação.
Quantos hoje têm
experimentando o agir de Deus em sua vida, mas quando passam por um problema
semelhante e até mesmo maior, duvidam do agir de Deus, duvidam que Deus possa
repetir o mesmo milagre. Duvidam da capacidade do Senhor e são reprovados por
causa da fé pequena.
Não têm fé
suficiente para saber que não existem impossíveis para Deus (Mateus 17.20; 19.26/ Marcos 9.23/ Lucas
1.37; 18.27).
Essa atitude dos
discípulos foi um péssimo exemplo para nós hoje. Devemos aprender com isso para
não repetirmos o mesmo erro.
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