segunda-feira, 23 de julho de 2012

MENSAGEM: A ARTE DE JULGAR OS OUTROS


Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos 
do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta 
família compraram um filhote de pastor alemão. Então começa uma conversa 
entre os dois vizinhos: 

- Ele vai comer o meu coelho! 

- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e "pegar" 
amizade!!! 

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram 
amigos.Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As 
crianças, felizes com os dois animais. 

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho. 

No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família 
tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor 
alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e 
morto. 

O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto 
agredi-lo. Dizia o homem: 

- O vizinho estava certo. Só podia dar nisso! 

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?! Todos se olhavam. O 
cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos. 

- Já pensaram como vão ficar as crianças? 

Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
 
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o 
secador e o colocamos na sua casinha. 

E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. 
Parecia vivo, diziam as crianças. 

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. 
Notam os gritos das crianças. 

- Descobriram! 

Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, 
assustado. 
Parecia que tinha visto um fantasma. 

- O que foi?! Que cara é essa? 

- O coelho, o coelho...
 
- O que tem o coelho? 

- Morreu! 

- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
 
- Morreu na sexta-feira! 

- Na sexta?! 

- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e 
agora ele reapareceu! 

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar. E o ser humano continua julgando os outros... 

A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade? Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. Às vezes, fazemos o mesmo... 

 
 "Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz" (Tiago 4.11).

"Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas" (Romanos 2.1).

"Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster" (Romanos 14.4).

"Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus" (Romanos 14.10).

Um comentário:

  1. Isso é muito sério, é horrível você ser julgado e condenado por algo que não fez. e além do mais seus próprios irmãos em Cristo te condenarem, desprezarem como se eles fossem santos e não cometerem pecados.

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