Benignidade
A benignidade
significa gentileza, doçura de temperamento, sobretudo com as pessoas simples.
Diz respeito a pessoa que vai além da tolerância de não desejar o mal a
ninguém, e da benevolência de querer o bem a todos.
A pessoa que
manifesta a benignidade possui uma disposição graciosa, a qual abrange ternura,
compaixão e brandura, e flui da pureza interior.
A palavra
benignidade, no original do Novo Testamento, não significa apenas a qualidade
de ser puro e bom, mas também, ser devotado a atos e atitudes bondosas.
A benignidade nos
predispõe a fazer o que é bom. Ela está estreitamente associada à bondade, isto
é, à prática de ações benignas.
O benigno é
benévolo, suave, brando, agradável, não perigoso, nem maligno.
A benignidade e a
bondade são aspectos tão íntimos do fruto do Espírito que é difícil
distingui-los. Quem é bom, também é benigno e vice-versa.
Ambas originam-se
do amor. A benignidade é amor compassivo; e a bondade, amor atuante, em ação.
Estas virtudes,
produzidas em nós pelo Espírito Santo, aludem ao nosso relacionamento com o
próximo.
A benignidade é o
reconhecimento de que a personalidade humana é valiosa, devendo ser manejada
com cuidado.
A benignidade tem
muito haver com misericórdia ou compaixão (Efésios 4.32). Esta virtude é uma dimensão do fruto do Espírito que não pode
faltar ao cristão (Pv 3.3,4).
A benignidade é a
virtude que uma pessoa tem de fazer com que os outros se sintam à vontade em
sua presença.
Ela também se
caracteriza pelo esforço demonstrado por alguém para evitar que algum mal venha
sobre os outros.
Benignidade é o
interesse que alguém tem em sentir o que seu próximo sente. Se o outro chora, o
benigno chora; se o outro ri, o benigno ri; se o outro está angustiado, o
benigno se angustia.
Assim, em lugar
de “não estar nem aí” pelo outro, o benigno se interessa não só pelas
necessidades do outro, mas pelos seus sentimentos.
Benignidade tem a
ver com receptividade ao gesto do outro. Ela é calorosa na iniciativa de
cumprimentar, na retribuição do cumprimento, da procura e do abraço.
Ela tem a ver com
o reconhecimento das qualidades e das ações do outro. Deve se expressar em aplauso,
em elogio, em palavras de incentivo.
Ser benigno é
tratar os outros, como Deus os trata. É olhar para os outros, como Deus os
olha.
O modelo de nossa
benignidade é o comportamento de Deus, que é benigno (Lucas 6.35). Ele é benigno porque Sua misericórdia
para conosco não depende de nossa fidelidade ou de nossa gratidão (Tito 3.3,4).
Deus é benigno
por Sua obra de redenção. Somos salvos pela benignidade do Pai, ao nos dar Seu
Filho, sem esperar nada em troca, para que nós tivéssemos vida.
A Bíblia fala da
benignidade de Jesus (2 Coríntios 10.1). É dessa Fonte que o Espírito Santo transmite a benignidade
como fruto (2 Coríntios 6.6).
A benignidade é dom de Deus, que podemos
desenvolver seguindo o exemplo de Cristo e sendo ajudados pelo Espírito Santo.
O benigno é aquele que permanece fiel aos princípios do principal mandamento de relacionamento primeiramente a Deus e depois ao próximo; Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Como um dos frutos do Espírito Santo tem em sua essência assegurar ao próximo uma vida pautada pela interação amistosa entre irmãos onde a paz, o amor e solidariedade caminham de mãos dadas. Pr. Newton Caetano de Mello, teólogo, pós graduado em Docência de Ensino Superior e membro da Assembleia de Deus de Vila Nova, Goiânia-GO.
ResponderExcluirmuito bom gostei Deus abençoe sempre!
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